O número de mortes no principal grupo de risco da Covid-19 em Minas reforça o alerta máximo aos idosos. Em menos de 11 meses de pandemia, 12.631 pessoas com mais de 60 anos perderam a vida após contrair o vírus. A quantidade de óbitos é maior do que a população de 558 cidades do Estado – equivalente a 65% dos 853 municípios.
A comparação foi feita com base em estimativas do IBGE. Idade avançada e imunidade mais baixa atestam a vulnerabilidade dessa população frente ao novo coronavírus.
Presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estevão Urbano reforça os riscos. “Às vezes, eles (idosos) têm órgãos comprometidos que precisam estar funcionando perfeitamente para combater quadros graves. Se você tem um pulmão acometido, precisa de um coração muito bom para fazer frente a esse grave problema pulmonar. Se o idoso tem um coração frágil, não fará frente às demandas.”.
Também infectologista e integrante do Comitê de Combate à Covid-19 em Belo Horizonte, Carlos Starling acrescenta que essa parcela da população, em geral, já é portadora de outras doenças. “Como hipertensão e diabetes. Assim, são mais vulneráveis a qualquer infecção”.
“Boa parte dessas pessoas mora sozinha. Portanto, vulneráveis à contaminação a partir de terceiros ou da necessidade de sair da residência. Assim, são expostos a aglomerações”, acrescenta o especialista, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Mudar esse cenário é algo urgente. Para isso, destaca o médico, o papel da família é fundamental. “Cuidar, assistir, mas também não ser fonte de exposição”. Ele lembra que muitas pessoas que vivem com idosos saem e se aglomeram, levando o vírus para dentro de casa.
Com informações do jornal Hoje em Dia.
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